
NOSSO MUSEU É A RUA
O Museu STRAAT de arte de rua e grafite de Amsterdã somou ao festival ocupando as ruas de São Paulo e a Casa NALATAxSTRAAT, por meio do intercâmbio cultural com artistas internacionais. O evento aconteceu com a participação de mais de 40 artistas, que apresentaram suas obras na Casa NALATAxSTRAAT e realizaram pinturas em empenas e murais, além de exporem obras de vídeo mappings.
O STRAAT possui mais de 160 obras de mais de 150 artistas de todo o mundo. Está localizado em um antigo armazém de 8.000 m2 no cais NDSM, um monumento nacional e o maior parque infantil ao ar livre para arte de rua e graffiti em Amsterdã. Seu objetivo é compartilhar com o público a paixão pelo movimento artístico radical que é o grafite, apresentando alguns dos maiores nomes e talentos emergentes de todo o mundo.
Casa NALATAxSTRAAT
Na edição 2024 a Casa NALATA se transformou em Casa NALATAxSTRAAT. Com entrada gratuita, localizada no Largo da Batata, o espaço abrigou a exposição de obras de artistas brasileiros e internacionais, além de diversas atividades para crianças e adultos.
Mais informações @nalata.festival

5A EDIÇÃO NA LATA FESTIVAL INTERNACIONAL DE ARTE URBANA
EXPERIÊNCIAS NALATA FESTIVAL 2024
Batalha de tags
Talks
Workshops
Shows
A Casa NALATAxSTRAAT proporcionou também atividades interativas, como workshops, talks e palestras, promovendo uma troca direta entre artistas e público, além de batalhas de tags e grandes shows.
AFTERMOVIES NALATA FESTIVAL 2024
ARTISTAS QUE ESTIVERAM NA CASA NALATAxSTRAAT

A Formação Da Identidade
Na obra, três crianças navegam em um barco e passam por uma tempestade, em um mar de livros. Uma delas segura um boneco de pano, personagem característico do trabalho do artista, que representa o ser humano e seus padrões de comportamento. As crianças são representadas apenas pelas suas roupas. Essas roupas são a representação do desejo de identidade delas. A ausência dos corpos expõe ao espectador seus preconceitos sobre que tipo de pessoa habita cada vestuário.

Comunhão
Esta é uma obra rica em detalhes criada através de memórias afetivas . Ao fundo vemos o cenário de um bairro do distrito do Grajaú onde o artista nasceu e cresceu. As pessoas retratadas são pessoas do convívio de Enivo, que ele admira e quer eterniza-las nessa obra de arte.

A Busca De Um Sonho De Criança Em Algum Lugar Entre Guarulhos E Amsterdã.
A pintura parte do estranhamento e da desterritorialização do olhar. Uma paisagem onírica povoada por seres desconhecidos, de todos os tamanhos e tipos de vibrações. Reunião ou festa, manifestação, procissão da criatividade. Talvez seja uma exposição de artes intergaláticas, em que cada artista que passou no NALATA, estejam representados em algum lugar de um tempo não imaginado. Ou talvez seja um multiverso entre as obras dos artistas Mundano e Enivo.

Êxodo Terrestre
Ondas de calor insuportáveis, queimadas intermináveis e secas extremas racharam a superfície da Terra, forçando um êxodo. Os poderosos fugiram para o espaço, enquanto os menos afortunados buscaram abrigo entre as rachaduras, onde o calor era menos severo. Essa realidade parece distante, mas não é. O último ano foi o mais quente em 125 mil anos, a chapa está esquentando ainda mais e já enfrentamos a maior crise hídrica da história. Enquanto isso, ainda investem mais em guerra, do que em soluções para a sobrevivência aqui na Terra.

Volta Pro Tanque
Em "Volta pro Tanque" a artista aborda a desvalorização do trabalho de cuidado e o confinamento social e cultural de mulheres no ambiente doméstico. A pintura apresenta a contraposição de elementos vinculados à rotina enquanto artista urbana ao cenário doméstico. Seu título faz alusão à frase comumente direcionada a mulheres que desempenham atividades consideradas socialmente masculinas, evidenciando um comportamento também existente no contexto da arte urbana acerca da presença feminina na vida pública.

Desejo
Uma personagem deitada, com uma chama que sai do meio de suas pernas. Essa chama representa o desejo sendo realizado. O fogo interno. O fogo que nos liberta, nos movimenta. A libido. A criação. O gozo.

Verde-Amarelo-Caramelo
Essa obra tem como inspiração signos e cores bem brasileiras. Pra começar, um personagem recorrente, seu vira-lata caramelo, que representa a simpatia e malandragem brasileiras. Além dele, uma das melhores invenções nacionais, o filtro de barro, originário do interior de São Paulo no início do século XX. A planta de folha grande bem verde, é perfeita pra se abanar e dessas que o Burle Marx adoraria se abraçar, fechando assim essa trinca de “simpatia, sombra e água fresca”.

Taxi Driver
Esta obra segue o conceito do projeto Cars Never Die de Alê Jordão, no qual transforma carros abandonados na rua em objetos lúdicos. Uma escultura de quatro rodas com aplicação de diversos materiais, e claro o neon, elemento clássico usado pelo artista.

Collab
A obra apresenta três indivíduos formados por elementos contrastantes e caóticos, que refletem a personalidade de cada um. Juntos, como em uma “collab”, eles têm a oportunidade de contribuir, aprender e se transformar. O duo imagina esses personagens como seres criativos, sensíveis e apaixonados por arte e cultura. Eles não apenas celebram, mas colaboram para criar algo novo, seja música, arte ou qualquer forma de expressão.

Portal Resistência Orgânica
Ao lidar com diversas situações traumáticas ao longo do tempo, o artista encontrou força em sua resiliência, abrindo um portal que filtra tudo que vem à superfície naturalmente, causando a expansão da consciência para um infinito horizonte de eventos.

Central Do Brasil
Aqui a estação final é a brasilidade e o sentimento popular. Central do Brasil é o nome da estação de trem mais importante do Rio de Janeiro, e a artista quis trazer para dentro desse trabalho um pouco do lugar onde vive e que o conecta com o resto do Brasil. Porteiros, executivos, estudantes, manicures e crianças, todos jogando sueca no último vagão voltando pra casa. Nordestinos, lojistas, animais, gringos, estagiários e pastores, todos indo para o Sambódromo. Torcedores, advogados, ambulantes e pintores, todos chegando ao Maracanã. Uma história como outra qualquer, mas que só poderia se passar ali. A Central do Brasil é a multidão e o espaço que não cabe. É plural. É cenário de filme e do cotidiano do trabalhador carioca. A artista carrega para dentro desse trabalho o excesso de calor, a maré cheia de informações e a beleza do caos.

Gamex (Rotka, Byl, Bonus, Mes3 e Shesko)
O Jogo das Cores
A obra busca integrar a expressão individual de cada artista envolvido em torno de um trabalho único, misturando os estilos e combinando cores. As letras de grafite são parte essencial da proposta do grupo, aliadas ao galo, que além de ser um mascote da equipe, simboliza a renovação.

1.500 D.C.
Essa obra exposta é uma pesquisa sobre colonialismo, mudança climática, desmatamento e consumismo, com referências de ancestralidade e memória afetiva, utilizando-se de signos e simbologias de cultura urbana.

Ponto de Virada
Rito de transformação entre as forças femininas e masculinas na dança cósmica do universo em expansão, através dos palhaços xamânicos.

Cãosagrado
Uma maneira de enxergar o cão como uma figura venerada pelos personagens, cada um com um tipo de reverência, seu tamanho é desproporcional, abaixo suas relíquias: uma meia, um osso, uma bola de tênis e um macaco de pelúcia, no topo suas vivências representadas como uma espécie de vitral em linha branca. Todo feito em tinta spray.

Coluna
A obra "Coluna" é um mix dos significados da palavra coluna: uma viga de sustentação ou adorno, a coluna vertebral com seus movimentos, a coluna textual e as colunas de guerrilha. A obra consiste de um mecanismo de subida e descida que a partir deste movimento revela e oculta imagens e informações que trazem fragmentos do cotidiano urbano.

É Arte
A obra retrata a visão do Rio da cidade de São Paulo, que ele tanto ama, basicamente o Centro de SP. Rio é muito urbano e tem a necessidade de andar nas ruas e estar ali como extensão da cidade. Todo amigo que faz, Rio convida para andar no Centro.

A Carranca E Os Rolinho Bros
Pintura que celebra o vibrante imaginário urbano de São Paulo. Criada exclusivamente com rolinho e tinta, a peça retrata personagens que habitam as ruas da cidade, refletindo sua diversidade e histórias. A obra homenageia não apenas os personagens, mas também as ferramentas do artista: o rolinho e a lata de tinta, que se tornam protagonistas na composição. O elemento central, uma carranca peculiar, simboliza a proteção e a resistência da cultura urbana, unindo todos os elementos de forma lúdica e impactante. Esta obra convida os espectadores a mergulharem na riqueza da vida paulistana, destacando a beleza do cotidiano e a força da arte nas ruas.

Ando Por Aí… Batendo Pernas Dentro De Mim!
Simone Siss traz uma reflexão sobre o interior de uma artista. Quando uma artista entra em si, acaba saindo pro mundo. Existe separação entre a arte e a artista? Mistura de memórias, lembranças, referências, séculos. Caminhos que abriram caminhos. Caminhos que estavam procurando a arte. Tantos disfarces usados para que pudéssemos ser nós mesmas. E para que hoje, ela mesma pudesse escrever esse texto.

Pomposa
A simpática e elegante Pomposa, de magníficas tetas das quais jorra seu leite, posa para um retrato com seu sorriso cristalino. Em seu lombo vemos a amazona-fitness, guardiã do bioma, muito compenetrada em sua difícil missão enigmática.

Coexistência Ou Morte
Após algumas imersões na Amazônia do Brasil e de outros países, assim como no Pantanal, o artista representa nessa obra pessoas e animais que moram em nossas matas, coexistindo de forma harmoniosa. Como uma utopia onde não se sabe onde um começa e o outro termina. Coexistir com a fauna e a flora não é mais uma opção para a humanidade, é o único caminho.

Alguns Caminhos Já Conhecemos (Outros Não)
Ao longo dos últimos anos, Thiago Toes vem investigando a dimensão ficcional do objeto artístico. Em suas pinturas, convivem signos mitológicos, vindos de cosmogonias diversas e que procuram explicar a origem do planeta e do ser humano com elementos urbanos e místicos. Ao justapor essas distintas imagens, ele suspende o que chamamos de apriorístico e cria um espaço entre as dimensões históricas e místicas, e sua potência de sentido contidas nas imagens criadas.

Xepa
Ciro Schu desenvolve uma arte abstrata e figurativa. Procura mesclar símbolos e grafias diversas, mas a sua maior inspiração está nos traços e signos dos povos originários das Américas. Seus signos, muito particulares, misturam a arte milenar e tradicional com expressões da vida contemporânea. Sua arte remete para situações da vida cotidiana e para objetos dos mais diversos. Seus traços realçam o que antes parecia invisível ou óbvio na cena cotidiana. Suas imagens são estranhas e carregadas de formas imperfeitas. Poder-se-ia quase dizer que são sofridas. O espectador sente-se interpelado de uma forma não direta e racional. É instado a buscar uma interpretação da arte, recorrendo para tanto a suas vivências e ao seu repertório visual. Aguça e torna, assim, o seu relacionamento com a obra mais longo e profundo. A estética de Ciro impacta e encanta, mas não se dá de forma gratuita. Prende o olhar. Faz viajar a imaginação para inúmeras possibilidades de sentido, ou seja, sua arte tem caráter polissêmico.

As Memórias Se Manterão Vivas
A obra de Soberana Ziza destaca quituteiras e lavadeiras que moldaram a antiga São Paulo, trazendo à tona suas histórias esquecidas. A Igreja da Sé e o Rio Tamanduateí simbolizam a importância dessas mulheres em suas comunidades. Um vazio representa as narrativas apagadas, desafiando-nos a preencher essas lacunas. Ziza evoca a responsabilidade coletiva de manter vivas as memórias e vozes dessas mulheres, garantindo que suas trajetórias ressoem nas futuras gerações, promovendo a união e a valorização de suas contribuições.

Emaranhado
O emaranhado de casinhas de passarinho é uma forma simbólica de representar as casas que formam o mapa do Brasil. Casinhas, misturadas, juntas, ligadas quase que de forma confusa, mas que na verdade não se separam e ajudam uma a sustentar a outra. Uma homenagem ao povo brasileiro e a todas as quebradas e os bairros de periferia do Brasil, que lutam e resistem. Os pássaros representam o povo e sua luta diária para ter e manter o seu lugar no mundo.

O Muro Da Rose
A pintura marca a volta do primeiro coletivo de arte urbana de São Paulo. Atuante desde os anos 80, Os Tupys, formado por Delfino, Ciro Cozz, e seu fundador, Zé Carratú, fazem dos muros um verdadeiro ato de liberdade de criação. Sem nenhum esboço prévio, eles trabalham de forma uníssona, sobrepondo símbolos e imagens icônicas de seus repertórios pessoais: homens-vulcão derramando lava, astronautas-aviōes, gatos comics saídos de um pesadelo disneylândico pós-hecatombe nuclear. Com doses de humor, lirismo e ironia, Os Tupys continuam em sua jornada de pura arte sem amarras e sem medo de ser feliz.

Observadora
Escultura em postura de contemplação e reflexão, instalada no telhado. O que poderia ser artisticamente tão intrigante quanto um prédio inteiro coberto de pixo? Quais são os sentidos por trás das transgressões? Protesto? Prazer? Um ato de resistência contra o sistema vigente? Ego? Qual o peso de um pixo em uma parede? E o que simboliza o ato de apagá-lo? Seria um reflexo de gentrificação e higienização de espaços ou apenas parte da rotação natural da vida urbana? Que movimentos ocupam a cidade e como estão sendo representados dentro e fora das instituições?

Refúgio Urbano
Obra criada a partir do sentimento de esgotamento social, estresse no trânsito ou do decorrer de um dia longo de trabalho.

De Sonhos
Obra pensada por meio do imaginário da ideia de como deveria ser a infância de crianças negras, brincando e se divertindo de forma plena, sem responsabilidades, a que muitas crianças negras estão expostas. A obra também perpassa por caminhos para imaginar uma bandeira do Brasil pelo viés da infância, com brincadeiras e símbolos que remontam histórias negras brasileiras, tendo também uma casa repleta de imagens memoráveis da nossa cultura.

Construa Sua História
Com essa obra, o artista quis trazer a ideia de construir a própria vida, construir sua própria cidade. As cores falam sobre a ideia do humano construindo sua própria história. O vermelho simboliza o sangue humano, já o prata com tons de cinza, representa o metal e o concreto. Isso tem a ver com a construção de uma cidade. Por isso, as letras são construídas em cubos. De cima um olhar das ruas e lajes, e de frente os prédios e casas. Uma cidade construída em formato de letras.

Tempo
Na obra, em que duas mulheres se unem por um relógio, a artista traz uma reflexão do poder do tempo, das mudanças que ele traz. Clara sempre trabalha com a cor turquesa, cor que representa a transformação e nos transporta a este universo lúdico da artista. As mulheres, diferentes entre si, também estão iluminadas por luzes vindas de diferentes direções, o que nos remete a sensação de claridade/escuridão, os opostos, as diferenças. Nesta obra, observamos que o tempo aparece como um portal, apenas um recorte da realidade, que une a atmosfera da obra como um todo. Pode nos direcionar a questionamentos do que seria o tempo, se de fato ele nos une e qual o papel que tem em nossas vidas.

A Terra De Sol
A Terra é tudo, onde o Sol nasce e se deita. A criança um dia nos contou que o amor é uma mensagem que avisa: somos parte de tudo e tudo faz parte do que nós somos. Alguém ouviu e tratou de cuidar daquilo que importa, começou regando o peito da mulher.

Simples
Sempre que o artista transita por São Paulo, faz um esforço consciente para lembrar de onde veio, para não se esquecer das coisas que realmente o fazem bem. Praticar esportes, visitar parques e andar pelas ruas são atividades que ele adorava em Poços de Caldas. A vida simples, sem luxos, restaurantes caros ou grandes festas, é o que realmente o preenche. O simples ato de sentar em uma calçada e conversar com um amigo é algo raro nas grandes metrópoles e remete à infância do artista. Com esta obra, ele busca explorar esse lado afetivo da vida no interior. O estilo de vida singular e autêntico o inspira, e trazer essa essência para o contexto das grandes cidades é o que o motiva.

Partners In Crime
Partners In Crime apresenta personagens muito característicos, em um cenário de cumplicidade clássico usado no graffiti, em um momento cotidiano da vida retratado em cores claras e quentes que trazem para a pintura uma sensação agradável, algo para ser sentido de forma calma e sem pressa, sem muito pra pensar e sim relaxar os olhos. Os personagens são elaborados a partir de modelos clássicos do estilo cartoon, bem Nihao, com grandes olhos sonolentos, grandes cabeças e bocas que deixam o desenho ainda mais engraçado e solto, para provocar algo leve. Os traços grossos e pretos “pesam” mais e trazem a característica principal do cartoon. O principal objetivo é se comunicar de forma fácil e o resultado te convida a observar a técnica mista de spray e látex que se encontram perfeitamente apesar de diferentes.

Not Found
A obra explora o paradoxo da Era da Informação, onde a circulação de dados visa mais o lucro do que a própria relevância das questões. Inspirada no conceito de infocracia de Byung-Chul Han, mostra como algoritmos controlam a coleta de dados, hoje mais valiosos que ouro, e por muitas vezes manipulando nossos comportamentos e opiniões sociais. Em uma cultura baseada em retenção, nos vemos repetidas vezes flutuando sem rumo por horas a fio, sem chegar a lugar e pontos reais de interesse.

Deslocamento
Esta tela faz parte de uma série de trabalhos que registram deslocamentos por lugares que o artista passou. Mateu coleta coisas através do desenho, e reconstrói as memórias que tem destes lugares. Nesta obra, especificamente, ele quis trazer um pouco do diálogo entre o meio urbano e a natureza que presencia todos os dias no lugar onde mora. O artista se interessa como as coisas ocupam lugares e se encaixam.

Aonde Tudo Faz Sentido
Na obra, BR convida o espectador a mergulhar em seu mundo próprio, onde tudo faz sentido, equilibrando todas as cores e formas, criando uma harmonia perfeita. Usando a natureza como inspiração, o artista mistura figuras abstratas com elementos botânicos, mesclando o mundo real, com um mundo imaginário criado pelo artista.

Os Percursos Do Eco
A escultura BonEco é a perfeita representação do icônico personagem criado pelo grafiteiro Marcelo Eco, que sempre fez parte de sua trajetória artística. O artista moldou a peça com traços angulares e minimalistas, inspirando-se principalmente no design da natureza e na arquitetura.

Siga Flutuando
Flip nutre uma fascinação por águas-vivas, que se tornaram uma linguagem importante em sua trajetória artística. Essas criaturas aquáticas, símbolo de movimento incessante, personificam a alma inquieta do artista, cujo os pincéis e sprays nunca repousam. De São Paulo ao Japão, passando pelo Oriente Médio, como as águas-vivas que flutuam livres no ritmo dos mares, Flip deixa sua marca e traços únicos por onde passa.
“Além de estético e fascinante, o animal e sua presença em massa no universo marinho servem como um alerta de desequilíbrio e desarmonia. Pensei na instalação como uma forma de levar a reflexão sobre as presenças que eventualmente são um incômodo em nossa sociedade, valorizar a convivência, exercitar a tolerância, trazer o acolhimento e aceitação de uma forma multicolorida e lúdica”, explica Flip. Foi essa inspiração que deu vida ao projeto ‘Siga Flutuando’.
A ideia de dar outras formas às suas pinturas vem da paternidade. Felipe Yung se inspirou em seu filho Bento, diagnosticado dentro do TEA (Transtorno do Espectro do Autista), com quem estabeleceu forte conexão através da arte, das cores e das formas. A água-viva inflável criada pelo artista garante uma interação sensorial e audiovisual completa para pessoas que necessitam de uma experiência mais lúdica e sensível ao mundo da arte.

Rua Mourato Coelho, 50 – Pinheiros –
São Paulo/SP
Em uma fusão entre a figura feminina e o leopardo, a obra reflete a mesma força primordial e indomável que pulsa em ambos, convidando o observador a refletir sobre a conexão entre o humano e o selvagem. A frase de Clarice Lispector — “Eu sou uma chama acesa! E rebrilho e rebrilho toda essa escuridão” — reforça a ideia de uma força interior, luminosa e indomável, que brilha tanto na mulher quanto no animal. Esta peça convida o observador a refletir sobre as dualidades internas e o poder que surge da fusão dessas forças.

Rua dos Pinheiros, 1474 – Pinheiros –
São Paulo/SP
Parte da série “Straight Outta Wall”, a obra Joestar SOW III YTBG explora a conexão humana com o ambiente urbano. “O graffiti writer que pinto representa o espírito e a história do graffiti a manifestarem-se no mundo”, explica Viegas, “de forma semelhante ao meu próprio percurso do graffiti até às artes visuais mais amplamente”.

Rua Fernão Dias, 495 – Pinheiros –
São Paulo/SP
Uma homenagem vibrante ao futebol e à paixão brasileira em sua obra “Joga Bonito”. Inspirada no estilo de jogo e cultura brasileira, essa empena traduz a essência do futebol jogado com habilidade, criatividade e arte. A obra já se tornou um marco visual que você pode visitar na Rua Fernão Dias e na Av. Faria Lima. Venha conferir de perto!

Rua dos Pinheiros, 450 – Pinheiros –
São Paulo/SP
Intitulada “No limite da consciência, o ilimitado dos universos”, a obra traz uma mensagem poderosa por trás de cada traço colorido. Como o próprio Tinho descreve: “Numa viagem ao autoconhecimento, chegamos a um ponto onde encontramos os outros, que são uma extensão de nós mesmos.”
