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Edição 2022

A 3ª Edição do NaLata Festival Internacional de Arte Urbano trouxe como principal mensagem que "arte é resistência, arte é reexistir”.

O projeto aconteceu de 15 a 30 de outubro de 2022, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, com um lineup composto por 14 artistas que se dividiram com obras entre empenas e instalações artísticas.

AS OBRAS PODEM SER CONFERIDAS NOS SEGUINTES ENDEREÇOS:

alexHORNEST

@alexhornest - Brasil

R. Inácio Pereira da Rocha, 80

Apolo Torres

@apolotorres - Brasil

R. Artur de Azevedo, 1985

Arlin Graff

@arlin_graff - Brasil

Av. Pedroso de Morais, 227

Cláudio ISE

@ise.claudio - Brasil

Largo da Batata

Éder Oliveira

@ederoliveira.1 - Brasil

R. Inácio Pereira da Rocha, 80

Felipe Pantone

@felipepantone - Argentina-Espanha

Av. Brg. Faria Lima, 628

Filipe Grimaldi

@filipegrimaldi - Brasil

R. Teodoro Sampaio, 2550

Manuela Navas

@navas_manuela - Brasil

R. Pedroso de Morais, 227

Mônica Ventura

@mo_ventura - Brasil

Largo da Batata

Panmela Castro

@panmelacastro - Brasil

R. Guaicuí, 47

Pastel

@pastelfd - Argentina

Av. Brg. Faria Lima, 558

Rafael Sliks

@rafaelsliks_ - Brasil

Rua Guaicuí, 47

Speto

@speto - Brasil

Av. Brg. Faria Lima, 628

Thiago Nevs

@thiago_nevs - Brasil

França

VER OUTROS 2021
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alexHORNEST

alexHORNEST

@alexhornest

Brasil

alexHORNEST é um artista multidisciplinar, pintor, escultor e multimídia que vive e trabalha em São Paulo, cidade que o inspira e o faz refletir sobre temáticas urbanas, lúdicas e introspectivas que inspiram obras focadas na relação entre as cidades e seus habitantes.

 

Em suas composições a junção desses elementos resulta em texturas, contrastes, cores e movimentos que se tornam o ponto chave para a interpretação do que ele venha propor em suas obras. Os personagens de seu imaginário transitam em situações entre a realidade e a ficção em um universo lírico regado de caos, agitação e licença poética.

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Apolo Torres

Apolo Torres 

@apolotorres

Brasil

O artista é considerado um dos nomes mais expoentes em pinturas de larga escala. Apolo Torres desenvolveu um estilo próprio que mescla pintura clássica, street art e arte contemporânea criando murais, empenas e pinturas que estão espalhadas em vários países do mundo.

 

Para Torres, a arte é, antes de tudo, uma forma de refletir e de obter novas perspectivas sobre o mundo e sobre si próprio, tanto para ele que produz as artes, quanto para quem entra em contato com suas criações. Em seus trabalhos, o artista reflete principalmente sobre a ação do tempo e a constante transformação das coisas, sejam elas pessoais ou sociais.

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Arlin Graff

@arlin_graff

Brasil

O artista de rua brasileiro, atualmente radicado nos Estados Unidos, Arlin Graff, é mais um dos grandes nomes que vêm somar no NaLata Festival 2022!

 

Animais selvagens em suas formas naturais, cores vibrantes e estilo geométrico são as características mais marcantes do estilo de @arlin_graff, que fizeram sua arte ser reconhecida internacionalmente. A representação dos animais pintados pelo artista reflete o encontro entre o natural e o mundo tecnológico, tendo como resultado uma natureza sintética e fragmentada. 

 

O estilo de Arlin Graff é resultado de cada etapa da sua vida: na infância, quando tinha acesso limitado a tecnologia, exercendo sua criatividade com quaisquer outros objetos como pedaços de madeira da marcenaria de seu pai, na adolescência quando começou a experimentar o grafite pintando em trens, posteriormente com formação em Design Industrial e trabalhando como diretor de arte na publicidade.

Arlin
Cláudio ISE
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Cláudio ISE

@ise.claudio

Brasil

Autodidata, Claudio Duarte, conhecido como ISE, desenvolveu nos muros o traço, a forma e a proporção que resultaram em sua grafia, tão reconhecida na cidade. Já no trabalho em estúdio, a pincelada realista produzida em tinta a óleo busca ressaltar a beleza contida na própria realidade, naquilo que nossos olhos muitas vezes evitam encontrar, mas que está diante de nós.

 

Em suas criações, peças simples e cotidianas ganham novos significados e narrativas, suas vivências ganham novas dimensões, e momentos passageiros são eternizados e podem ser revividos por meio da sua arte. 

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Éder Oliveira 

@ederoliveira.1

Brasil

Éder Oliveira desenvolve sua investigação artística na relação entre os temas retrato e identidade, tendo como objeto principal o homem amazônico.

Ele se expressa através de diversos suportes artísticos como óleos sobre tela, intervenções urbanas e site-specific.

 

Entre os temas explorados por Éder estão a marginalidade, a violência, narrativas históricas, entre outros, trazendo reflexões únicas para todos que entram em contato com suas obras.

Éder Olivera
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Pantone

Felipe Pantone

@felipepantone

Argentina-Espanha

Pantone começou a fazer graffiti aos 12 anos de idade e escalou até chegar em seu estilo artístico atual que representa uma intersecção entre dinamismo, transformação, revolução digital e temas relacionados a atualidades. 

 

O artista evoca um espírito em seu trabalho que parece uma colisão entre um passado analógico e um futuro digitalizado, onde seres humanos e máquinas inevitavelmente se misturam em um prisma de gradientes de neon, formas geométricas, padrões ópticos e grades irregulares.

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Filipe Grimaldi

Filipe Grimaldi

@filipegrimaldi

Brasil

Grimaldi trabalha o contraste cromático primário, elemento chave para a construção gráfica do alfabeto. Letras, palavras e frases são erguidas de forma orgânica, fugindo da matemática precisa dos ângulos retos.

Formado em design gráfico, o artista é responsável pela direção do Ateliêr Sinlogo, que é uma das maiores referências em pintura de letra popular do Brasil. Ele ainda ministra cursos em diversos SESCs do Estado de São Paulo como professor titular e dá aulas práticas em ateliês de outras instituições.

 

Os trabalhos de Grimaldi podem ser vistos em muros, lousas, fachadas e milhares de placas que rodam por aí com seu traço característico. E agora não vemos a hora de receber uma nova obra no NaLata!

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Manuela Navas

Manuela Navas

@navas_manuela

Brasil

Suas vivências como artista independente, mãe e estudante de artes visuais influenciam diretamente sua arte que mistura técnicas de pintura, fotografia e xilogravura. 

 

A base de seu trabalho perpassa, principalmente, as temáticas relacionadas aos corpos negros, sua existência como mulher e o maternar, personificadas em  retratos ou cenas cotidianas vividas por indivíduos afro diaspóricos.

 

Suas criações passam uma mensagem clara de reflexão sobre a própria existência da artista e do povo brasileiro e é por meio dessas reflexões que a obra de Navas busca construir uma nova realidade, uma realidade possível. 

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Mônica Ventura

Mônica Ventura

@mo_ventura

Brasil

Mônica Ventura mergulha no universo da arte em toda sua totalidade: ela é designer com Bacharel em Desenho Industrial, mestranda em Poéticas Visuais pela ECA-USP e um dos nomes expoentes da arte contemporânea nacional. 

 

As vivências da artista e sua ancestralidade são determinantes para o seu estilo artístico e a temática de suas obras que falam sobre o feminino e a racialidade em narrativas que buscam compreender a complexidade psicossocial da mulher afrodescendente inserida em diferentes contextos.

 

A artista já participou de uma série de exposições nacionais e internacionais, incluindo uma residência na Ocupação Coletivo Namíbìa, no Espaço VOID em São Paulo e na Residência Artística Jardim Suspenso no Rio de Janeiro.

Panmela Castro

Panmela Castro

@panmelacastro

Brasil

Autora de uma obra confessional, Panmela Castro é uma ativista e artista que se dedica ao fim da violência de gênero e etnia, especialmente agindo pela ocupação de mulheres, negros, pessoas LGBTQIAP+, com deficiência e povos originários em espaços de poder, participando de processos decisórios sobre questões urgentes da humanidade. 

Originalmente pichadora do subúrbio do Rio, Panmela Castro interessou- se pelo diálogo que seu corpo lido como feminino e marginal estabelecia com a urbe, dedicando-se a construir performances a partir de experiências pessoais, em busca de uma afetividade recíproca com pessoas com vivências similares.

 

Sobrevivente de violência doméstica, Panmela desenvolve há quase 20 anos, projetos de arte, arte-educação e murais públicos de grafite para conscientizar sobre os direitos das mulheres, especialmente por meio da Rede NAMI, organização fundada por ela e que teve impacto direto na vida de mais de 10.000 mulheres, principalmente mulheres negras, no Brasil.

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Pastel

Pastel

@pastelfd

Argentina

Francisco Diaz Scotto, o artista conhecido como Pastel, é pintor e arquiteto, o que possibilita uma percepção única da cidade, com uma visão não convencional, encarando o trabalho no espaço público como acupuntura urbana. 

 

A maioria dos contextos de seus murais partem da perspectiva dos “não-lugares”. Aqueles que são relegados dos desenhos urbanos irregulares e não inclusivos. Muitas de suas obras estão localizadas em fachadas que funcionam como tela para suas pinturas. 

 

A flora que ele usa como referência em suas pinturas é aquela que cresce nas frestas das calçadas e fachadas. Pegar essas pequenas plantas e exaltá-las com sua mudança de escala é o mecanismo utilizado pelo artista para questionar os mecanismos da sociedade contemporânea.

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Speto
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Rafael Sliks

@rafaelsliks_

Brasil

Sliks cresceu no bairro da Bela Vista, em São Paulo, observando a vida que se desenrolava no centro de uma das maiores metrópoles do mundo, através de uma fresta do portão de sua casa. 

 

Do pixo ao grafitti, do handstyle às tags, o artista chegou aos ensaios abstratos que hoje marcam suas habilidades (“skills”, em inglês) que, utilizadas com escritas invertidas, levaram ao seu codinome: Sliks. Para ele, sua obra é sua forma de representar o falado, o pensado, “a escrita de mão”, os poemas e músicas que cria mentalmente.

A sua arte, que tem grande influência do graffiti, skate e das caligrafias orientais,  reflete o caos das grandes cidades, os encantos da natureza selvagem, e é resultado de sua constante viagem para dentro e fora de si mesmo. Uma pesquisa constante a partir das vivências em seu estúdio e pelas ruas do mundo. 

Speto

@speto

Brasil

Desde criança, Speto já mostrava habilidades artísticas, ilustrando shapes de skate, esporte que fez parte da sua infância. 

 

Seu interesse pelo grafite surgiu nos anos 80, depois de assistir ao longa “Beat Street”.  Inspirado por um dos personagens do filme, comprou seu primeiro spray e começou a colorir os muros da cidade.

 

Esse foi o ponto de partida para sua brilhante jornada até aqui Ao adotar um estilo artístico que busca suas raízes na tradição folclórica da literatura de cordel nordestina e na xilogravura seu trabalho resultou em uma produção essencialmente brasileira. 

 

Speto ajudou a moldar a identidade visual de bandas como Planet Hemp, Nação Zumbi e o Rappa. O artista participou de diversos eventos de grafite ao redor do mundo e hoje tem sua arte espalhada por mais de 15 países.

Rafel Sliks
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Thiago Nevs

thiago.nevs

Brasil

Iniciado na pixação no final dos anos 90 e filho de caminhoneiro, Thiago Nevs passou por uma linha tradicional do grafite. Hoje suas pinturas fazem referência a uma estética regional de decoração, os conhecidos filetes de caminhão. 

 

O artista remonta fragmentos de suas memórias e estudos, com pinceladas coloridas e traços simétricos que às vezes acompanham uma caligrafia vernacular. A harmonia de suas pinturas reforça os valores da cultura popular e a importância de sua preservação.

 

Nevs construiu sua obra na França através de uma parceria entre o NaLata Festival e o Consulado da França no Brasil, criando uma de suas obras no 31º Festival de Cinema Latino-Americano de Biarritz, que reúne diretores, produtores, atores, jornalistas e amantes do cinema com uma série de exibições de filmes, encontros literários, shows e bate-papos. 

Thiago Nevs
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