Edição 2023
Em sua quarta edição, o NaLata amplia o museu a céu aberto na região de Pinheiros e Parque Villa-Lobos com obras de 14 artistas nacionais e internacionais. O projeto aconteceu de 20 de outubro a 4 de novembro de 2023, no bairro de Pinheiros, em São Paulo, com um line up composto por 14 artistas que se dividiram com obras entre empenas e instalações artísticas.
AS OBRAS PODEM SER CONFERIDAS NOS SEGUINTES ENDEREÇOS:
Amanda Lobos
Av. Faria Lima, ao lado do nº 822
Carla Duncan
Rua Fernão Dias, nº 467
Cris Pagnoncelli
Rua Mourato Coelho, nº 50
Daiane Lucio
Rua Padre Carvalho, nº 780
Jonone
Av. Pedroso de Morais, nº 808
Mariê
Av. Faria Lima, ao lado do nº 822
Mulambo
Rua Pedroso de Morais, nº 684
Okuda
Av. Faria Lima, nº 558
Flip
Av. Faria Lima, ao lado do nº 822
Vhils
Av. Faria Lima, ao lado do nº 822
Renato Custódio
Casa NaLata - Rua Fernão Dias, nº 628
Carol Calor
Parque Villa Lobos
Fênix
Parque Villa Lobos
Highraff
Parque Villa Lobos
@maisdeumlobo
Brasil
Amanda Lobos, ou @maisdeumlobo, é uma ilustradora e designer freelancer capixaba. Premiada no Brasil Design Award 2021 e 2022 com cinco projetos, selecionada para a Bienal Ibero-Americana de Design 2022 (Madri) e premiada Latin American Design Awards Young Talent 2023 (Lima), Amanda atua como freelancer desde 2016. Foi Jurada do Brasil Design Award 2022 em Design Editorial e recebeu Bronze na Categoria Ilustração do 46º Anuário do Clube de Criação 2021 pelo projeto HERSHE, da Hershey's, com embalagens de edição especial para o Dia Internacional da Mulher.
@carlacris.duncan
Brasil
Paraense, pintora, desenhista e muralista, experimenta com uma variedade de técnicas e suportes, desde pequenos pedaços de papelão a grandes muros.
Seus trabalhos consistem em retratos urbanos do cotidiano amazônico e a dialética entre restrição e possibilidade da experiência urbana, a síntese das contradições formativas dos centros urbanos latino-americanos, buscando diálogos nos contrastes culturais, da reivindicação de espaços públicos por meio de manifestações, do ocupar, do estar na cidade de todos os seres ativos na dinâmica que transformam espaços em “lugares” e trazem reflexões sobre citadinidade.
@crispagnoncelli
Brasil
Artista visual, designer e muralista, Cris Pagnoncelli tem como protagonista o desenho de letras em suas criações. Apaixonada pelos processos manuais, adora brincar com as palavras a cada novo projeto, buscando fortalecer outras mulheres e a cultura da bicicleta, encorajando mais corpos a ocuparem as cidades. Sempre que possível usa a arte, o design e o lettering como ferramenta social e ativista.
Criar elos. Tocar. Conectar. Transformar.
@dai__dai_dai__
Brasil
Nascida e crescida no interior de São Paulo, Daiane Lucio pinta uma jornada de redescoberta pessoal desde a pandemia, a partir de registros que falam sobre cor, corpo, e espaço transitando pela busca de liberdade. Conectando o Ser da infância até a vida adulta, tem a arte como maior ferramenta de cura interna, autoestima e protagonismo das próprias histórias.
@johnperello
Estados Unidos
John Perello, um jovem nova-iorquino que cresceu na rua 156, entre Harlem e Washington Heights. Depois de ver as primeiras tags surgirem nos barulhentos vagões do metrô da cidade, ele decidiu se juntar ao movimento sob o nome de Jon156. Nos túneis do metrô de Nova York, Jon156 se destacou por sua liberdade, desafio às convenções e amor à abstração. Em 1984, ao lado dos colegas Rac7 e Kyle, fundou o coletivo de artistas de rua 156 All Starz, que cresceu e se tornou uma comunidade internacional. Ao visitar Nova York em 1987, o grafiteiro francês Bando notou seu trabalho e o convidou para ir a Paris. Foi um divisor de águas; ele mora lá desde então.
@mariebalbinot
Brasil
Mulher, brasileira e artista visual desde 2010. Movida pela transformação social por meio da arte, tem como principal temática personagens femininas com olhares fortes, que transmitem confiança e autoestima para outras mulheres e contribuem para um mundo sem distinção de gênero, credo, classe e raça. Suas criações são uma harmonia entre sua própria intuição e causas que defende, como LGBTQIA+, igualdade de gênero e veganismo. Além do Brasil, já deixou murais na França, Itália, Portugal e Chile.
@mulambeta
Brasil
Nasceu João em 1995 e cresceu Mulambö na Praia da Vila em Saquarema no Rio de Janeiro, onde vive e trabalha. Na sua prática, o artista utiliza símbolos e signos da cultura popular e busca uma refundação das narrativas que cercam as manifestações do povo. Futebol, carnaval, família e as histórias que construíram o chão onde a gente vive aparecem na produção através de pinturas, objetos, bandeiras e instalações que reforçam a ideia de que Mulambö faz arte para afirmar que ‘não tem museu no mundo como a casa da nossa vó’.
@okudar
Espanha
O pintor e escultor espanhol Okuda é conhecido por misturar cor e geometria com formas orgânicas para criar uma simbologia evocativa. Ele também produz trabalhos em tela, incorporando elementos de bordado e colagem. Para Okuda, o que torna mais especial trabalhar na rua é descobrir novos lugares, transformá-los com pinturas e esculturas, e se inspirar nas pessoas que lá vivem.
Flip
@flipon
Brasil
Felipe Yung é um designer/artista que fez seu nome nas ruas, onde é mais conhecido como “Flip”. Desenvolve Logotipos, caligrafia, cenografia, conceito e soluções visuais para coleções de Moda e Produtos. Reconhecido mundialmente como referência criativa, curatorial e um freelancer resiliente. Mestre das cores, ele usou a cidade de São Paulo como tela por anos, aperfeiçoando suas pinturas nas ruas, como reza a tradição do graffiti e também foi um dos pioneiros ao pintar personagens soltos pelas principais metrópoles desde os anos 90 e criar a primeira galeria de Street art no Brasil.
Vhils
@vhils
Brasil
Considerado um dos mais inovadores artistas da sua geração, Vhils também participa do festival, com seus poéticos e comoventes retratos gravados em paredes. Em seu trabalho, ele desenvolve uma linguagem visual única com base na remoção das camadas superficiais de paredes e outros suportes, utilizando materiais que a cidade rejeita e técnicas não convencionais. Vhils reflete sobre o impacto da urbanidade, do desenvolvimento e da uniformização global sobre as paisagens e a identidade das pessoas. Na prática, ele destrói para criar.
Renato Custódio
@renatocustodio
Brasil
Renato Custodio trabalha nas interações entre fotografia, intervenção urbana, escultura, instalação e som. Fotógrafo editorial com uma sólida trajetória dedicada à captura de manobras do skate em ambientes urbanos, Custodio segue uma linha coerente na execução de seus projetos artísticos, que conferem à técnica fotográfica um lugar destacado na mesma medida em que avançam em sua função de registro para utilizá-la como veículo de abstração de formas e, posteriormente, de inspiração para a construção de dispositivos tridimensionais. Suas imagens fotográficas estão ligadas à materialidade das técnicas analógicas e à exploração das transparências e camadas, por meio das quais o artista se volta aos elementos arquitetônicos em uma postura de atenção aos detalhes.
Fênix
@fenixartivista
Brasil
Artista autodidata, Fênix manifesta em suas obras reverências às essências enraizadas por sua ancestralidade. Filha de cearense, avó indígena tabajara, e mãe mineira, busca exaltar a pluralidade que se faz presente em sua genealogia, mantendo as raízes vivas por meio de suas obras. Atuante na cena da arte urbana mineira, desenvolve o seu trabalho nos muros e telas desde 2016, priorizando enaltecer a força e beleza afro e indígenas, interligadas ao poder da união, tolerância
e do equilíbrio.
Highraff
@highraff
Brasil
Highraff (Rafael Calazans Pierri) é natural da Zona Oeste Paulistana. Nasceu em 1977 e, por volta de 1997, entrou em contato com o Graffiti. Em 2001, formou-se em Design Gráfico. Apesar de não seguir na profissão, trouxe influências do Design, do Cartoon e da Ilustração para os seus murais. A partir de 2004, surgiu a vontade de firmar sua própria identidade e estilo. Assim, nasceu o pseudônimo “Highraff”, oriundo da mistura de seu nome com os termos high (alto, elevado), rafe (de esboço), graffiti e gráfico. A reaproximação com a Natureza estimulou sua busca por Espiritualidade, Simbologia e Geometria Sagrada, assim como inspirou sua pesquisa e produção no campo da pintura, consolidando o repertório para fundamentar a poética, o estilo, o conceito e a identidade de sua obra.